quinta-feira, 26 de março de 2009

O mal da expectativa

ex.pec.ta.ti.va sf (lat exspectare+ivo): 1 Situação de quem espera uma probabilidade ou uma realização em tempo anunciado ou conhecido. 2 Esperança, baseada em supostos direitos, probabilidades ou promessas. 3 Estado de quem espera um bem que se deseja e cuja realização se julga provável. 4 Probabilidade. E. de direito: possibilidade de alguém obter vantagens ainda não definidas. E. de vida: número de anos, baseado na probabilidade estatística, que qualquer pessoa, de idade ou classe dadas, pode esperar de viver.


Em outras palavras, circunstância em que uma babaca se vê/encontra quando acredita que algo incrivelmente significativo vai dar certo.

O mal da expectação é justamente a idéia de que é difícil se convencer do óbvio, do que está na cara. Quando somos atingidos por essa esperança cega, ficamos burros e perdemos a capacidade lógica de assimilar fatos simples. Depois disso não há consolo. Fica o gostinho amargo da incapacidade de realização com um plus: a vergonha - e a raiva interna - por ter acreditado em algo tão declaradamente incerto e tão porcamente maquiado pelo otimismo ilusório que você mesmo criou.

Fica a dica: espere sempre o pior. O máximo que pode acontecer é você se surpreender e, caro amigo, isso é m-u-i-t-o legal.


Se vale um p.s., um p.s.: essa fase de otimismo pessoal repentino que me abateu nesta semana, apesar de ter decepcionado (obvius!), me estimulou a voltar a escrever nesta joça. Acredite ou não, isso está sendo bem legal. Aliás, escrevi again no Educação Alternativa. Clique aqui e leia-me.


Hasta luego, camaradas.

Nenhum comentário: